domingo, 10 de fevereiro de 2008

EUA - Outono 2004 - Parte 2

Continuando no Este Americano estava a adorar. Mas estava a ficar preocupado com em estar a falhar ao que me tinha proposto para esta viagem que era sair do Porto só com bilhete de avião ida e volta e a primeira noite reservada. Queria aventura e situações inesperadas mas estava a ter conforto total sem despesas ora bem uma maravilha.

Mas ao fim de 3 dias intensivos a palmilhar NY de manhã à noite decidi altera a viagem.
Avião, Comboio, Bus or Boat ? Um deles tinha que apanhar no dia a seguir e dar uma fugida de 2 noites. Ora bem não me podia afastar da costa este porque senão perdia o tempo em viagens e queria regressar na sexta-feira seguinte (tinha 2 noites fora) porque o meu pai voltava e queria estar comigo e fazer-me uma festa porque era o meu aniversário (29 anos).
Destinos possíveis:
- Washington - Capital dos EUA, muita coisa para ver, mas muita segurança e no entanto uma das mais ou a mais violenta cidade dos EUA.
- Philadelphia - Libertina, cultural e ... nada que me chama-se.
- Baltimore
- Miami - Bem gostava mas Miami pelo que ouço é preciso mucho dinero e ter tempo para ir às Keys pelas famosas pontes sobre o Mar das Caraíbas.
- Depois para Norte tinha Boston - Considerada o Berço da Nação (foi lá redigida a declaração da independência http://en.wikipedia.org/wiki/Image:Us_declaration_independence.jpg ) depois da famosa Boston Tea Party e o Boston Massacre que ditaram o ínicio da expulsão dos Ingleses dos EUA. Acho que já perceberam para onde fui, certo ??

Transporte: New Jersey <-> Boston. A diferênça entre o avião e o comboio não era grande mas optei pelo comboio porque vai pela costa fora, pelas imensas baias que começam em Long Island pela Nova Inglaterra fora (vale a pena se estiver um dia de sol, é uma viagem agradável) durante 3 horas.
Lá fui. A estação fica pertissímo da casa do meu pai dá para ir a pé mesmo com a mala.
Viajo com a AMTRAK, a companhia americana de caminhos de ferro. Muito idêntico ao nosso Alfa (que pelo que tenho visto não estamos nada mal na qualidade dos transportes quanto há quantidade é outra história).
Chego a Boston por volta das 14:00 ou melhor como eles dizem 2:00 PM.
Boston aqui estou. A primeira coisa que reparo logo em relação a NY é que aqui as ruas são limpas e tudo parece mais limpo e arrumado. Boa primeira impressão. Agarro o meu malão que como tem rodas se movimenta bem e avanço pela avenida que sai da estação na esperança de encontrar um hotel perto e não gastar dinheiro em taxis desnecessário. Lá me indicam um Hotel "not to expensive please" expressão que uso para pedir atenção ás pessoas nas indicações dos hotéis. Mas demoro ainda um bons 20 min. sempre a andar porque de 3 indicações após saber o nome no primeiro vou em direções totalmente opostas, deve ser o Sol que roda muito depresa em Boston.
Hotel, muito velho, sujo mas super central e que depois venho a constatar que não há nada ali no centro, são todos afastados (mas não á problema porque os transportes são óptimos e rapidamente estamos no centro). Antes de sair da estação aconselho a comprarem um bilhetes do número de dias que ficarem que dá acesso a todos os transp. e até a alguns tour's turísticos.
Tiro o resto da tarde estudando, preguntando o que de mais interessante se pode fazer em Boston em 2 dias. Sugerem-me visitar o "Haymarket" mercado meio shooping mas é giro e bom para almoçar cheio de barracas de fast-food e petiscar iguarias locais claro porta com porta estão os Macdonald's, Starbuck's, Dunkin Donut's, etc e ao lado o "Old State House" onde sentou-se o primeiro parlamento nos EUA, o "Boston Commons" camera municipal actual restaurado que fica em "Bunker Hill" onde os Patriotas Americanos aguentaram o "Siege of Boston" o famoso cerco de Boston feito pelos ingleses este circuito se o podemos chamar é o "Fredom Trail" que se faz bem durante um dia e a pé entrando em quase todos os sítios.
E quando estava eu no "Haymarket" a lanchar sugeriram-me que fosse fazer o Safari de Catamaran avistar as baleias e golfinhos que eu não fazia a menor ideia que o podia.
Lá regressei ao hotel já a pensar em acordar cedo para ir fazer o tal safari de catamaran.
Mas não sem antes passar numas lojas e comprar roupa como de resto fiz todos os dias nesta viagem.


Legenda da esq. p/ dta: Av. central de comércio; "Old State House"; "Boston Commons"; e por último uma das fotos que mais me gosta ter tirado pelo momento exacto em que ficou enquadrada a carrinha da FEDEX que ia a grande velocidade com a carruagem (curiosa a foto).

sábado, 9 de fevereiro de 2008

PATAGÓNIA (cont.)






























Hoje começo por responder ao comentário do Hugo, pois poderá interessar a todos que pretendam visitar a Patagónia.
Não pedi esse tipo de informação, mas o que me pareceu é que não será muito seguro viajar para a Patagónia sem hotel marcado, porque El Calafate (porta de saída para o Parque Nacional dos Glaciares, a cerca de 80 Km) é uma cidade muito pequenina e pitoresca com pouquíssimos hoteis. Além disso a taxa de crescimento de Turismo é de tal maneira elevada que se prevê que em 2010 atinja os 750.000 turistas/ano (em 2004 houve 90.296 visitantes). A crise económica que atingiu a Argentina na viragem do milénio não se verificou na Patagónia; muito pelo contrário. Nas últimas 2 décadas cresceu 10% ao ano e mais recentemente, após construção do novo aeroporto chegou a atingir em alguns anos os 150%! É que estamos a falar de Património Mundial da Humanidade pela UNESCO, desde 1981. Não há fotos, não há filme não há palavras que possam descrever tamanha beleza. É preciso lá ir.
Vamos continuar a nossa viagem.
No 7º dia começa o ponto alto. É que chego finalmente aos Glaciares. Em Puerto Bandera embarco num catamaran que navega pelo braço norte do Lago Argentino, atravessando grandes blocos de gelo que se vão desprendendo de forma constante, até aproximar-se do Glaciar Upsala. Este é o maior do Parque Nacional com uma superfície de 1000 km2 mas também o menos acessível. Continuamos atravès do Canal Onelli até à Baía Onelli para uma caminhada Pelo Bosque Andino-Patagónico (onde fizemos um pic-nic). Boa caminhada entre uma mistura de natureza viva e morta. Aconselho. A Baía é muito bonita pois os Glaciares descem as montanhas até à superfície da água formando grandes e pequenos "flocos" de gelo (que podemos tocar) e dando origem a uma paisagem belíssima.







O 8º dia é o ponto mais alto da minha viagem. El Calafate é uma cidadezinha muito gira. Sentimo-nos na Patagónia: casas de madeira, gelo ao longe, gente muito simpática. Estamos a 80 Km do Parque Nacional dos Glaciares. E lá vão as 2 camionetas. Ao lado direito da estrada vamos observandoo Lago Argentino. Metade do caminho é feito atravès das planícies patagónicas com pastos duros e espinhosos de cor amarelada e os "Calafates"que são arbustos com flores amarelas e frutos violeta saborosos. Diz a lenda: "Quem come volta sempre - o resto é gelo". EU COMI.



Logo que entramos no Parque Nacional a paisagem muda por completo. Branco, azul turquesa e verde. Vemos ao longe o Perito Moreno. Mas ainda não nos aprcebemos da sua grandiosidade. Paragem para fotos. Para quê??? Só se via ao longe. Ninguém imaginava o que ia ver. Mais uns minutos de camioneta e chegámos a um largo onde outras camionetas já estavam paradas. Começámos a descer passarelas e escadas em madeira, até ficarmos a cerca de 200 metros da frente do glaciar. A visão é inesquecível: um gigantesco bloco de gelo azul turqueza com 195 km2 de superfície, 30 km de longitude, 5 km de frente e a altura da parede frontal oscila entre os 30 e os 60 m sobre o nível do Lago Argentino. Na parte central do glaciar a profundidade do gelo é de 250 a 350 metros. E lá estou eu, com os pés colados ao chão, sem me mexer, quase sem respirar, olhos fixos naquele espectáculo único. De vez em quando soltavam-se grandes blocos do glaciar (algunsdo tamanho de automóveis) provocando enormes estrondos ao cair no Lago Argentino. Tudo me parecia irreal. Senti-me num conto de fadas onde por uns instantes passo pelo Paraíso. Chamaram-me. Hora de seguir viagem. Não ouvi. Não queria e não podia sair dali. Alguém me levou por um braço até à camioneta. Não queria sair do sonho. Se deus existe ouviu-me. A seguir fizemos outro passeio de barco bastante perto da parede frontal do Glaciar. Estas são duas formas de usufruir desta maravilha da natureza. Mas há outra: caminhar sobre o glaciar. Existem caminhadas organizadas com guias especializados. Marquem com bastante antecedência, porque para além de ser uma actividade muito procurada, por questão de segurança os grupos são pequenos. Não arrisquem ir sàzinhos. É demasiado perigoso.
Outra vez avião agora para Ushuaia, a cidade mais ao sul do planeta. Na minha imaginação (por estar tão ao sul em zonas de gelo e muito longe de outras cidades) seria quase deserta, com pouquissimos carros, maioria da população idosa. TUDO AO CONTRÁRIO. O transito é caótico. Para chegarmos ao hotel demorámos 2 horas para percorrer alguns kilómetros. O movimento de pessoas é intenso. E mais de 90% da população é jovem. A cidade é bonita com os Andes como "pano de fundo". Tudo se passa praticamente, só numa avenida e na zona do porto. Em Ushuaia comprei um blusão em lã de merino que ainda hoje me acompanha quase todos os fins-de-semana. Há muito bonitos. O difícil é escolher.
Ainda fomos ao Parque Nacional Tierra del Fuego a 12 kilómetros de Ushuaia. Vimos o Canal Beagle, o rio Lapataia, a belíssima Laguna Verde. Muito se pode ver em Ushuaia, como por exemplo fazer um passeio no "Tren Fin-del-Mundo" que chega muito perto da fronteira com o Chile, junto aos Andes.
Estamos quase no fim. No dia seguinte voo para Buenos Aires. Mais um dia na capital. Optimo. É bom passear em Buenos Aires. No dia seguinte estava em Lisboa.
Espero que vos tenha entusiasmado a fazer esta viagem. Tenho 52 anos (mas sinto-me com 25. Lol). Já poucas coisas me impressionam. Podem contar-se pelos dedos de uma mão. O Glaciar Perito Moreno foi uma delas. Das outras falar-vos-ei mais tarde. Vou recomeçar as aulas. Preciso estudar. Até breve.









sexta-feira, 8 de fevereiro de 2008

Post de clube HI5 - Por GISELA "Sobre que pedacinho do mundo gostas-te mais de visitar ?"

Houve uma escolha pelos presentes de que o Egipto era dos melhores.

Mas lhem que eu nunca tive o Egipto nos meus planos de viagens mas sempre que falo com viajantes que lá passaram põem-no sempre como um dos ou o melhor destino deles, como é o vosso caso. Eu se calhar enchi a minha cabeça com o facto de o Egipto ser o país mais visitado turisticamente de todos os tempos e achava que ia encontrar montanhas de câmaras apontadas a outras tantas câmaras que nunca inclui nos projectos. Mas está visto que tenho que repensar isso. Já agora quanto ao tópico o pais foi de longe a Tailândia que conheci de Norte a Sul e ao fim de alguns dias ficamos inundados pelo espiritual Budista, num pais SUPER seguro para viajar e tropical com praias, baias e ilhas locais de filmagem dos estúdios de Hollywood.
Kiss.
Hugo Freitas

segunda-feira, 4 de fevereiro de 2008






















Por fim observem os "passeadores de cães". Só vi em Buenos Aires. Normalmente são estudantes universitários que, para ganharem algum dinheir recolhem cães (cada um mais bonito e puro do que o outro), em casa de pessoas ricas. Levam-nos a passear e às clínicas de Beleza onde fazem todo o tipo de tratamentos de beleza. Meus amigos, eu juro-vos que isto existe. Cheguei a contar 35 cães por uma trela (com várias ramificações, é claro).
Muito mais vos poderia dizer sobre Buenos Aires mas vão lá e andem, andem muito que não se perdem. As ruas são em forma de quadrado (como em Nova York)
Quase sempre viajo em grupos organizados com o Grupo Desportivo do Banco BPI. Tem vantagens mas também tem desvantagens como compreenderão ao longo das minhas narrativas.
Não gostei do 3º dia. Fomos para a Estancia Santa Susana a 90 Km de Buenos Aires. Seria excelente se não fosse tão turístico: Recepção na adega com empanadas de carne e vinho. Passamos ao restaurante onde comemos churrasco criolo. No fim houve espectáculo de danças e música fólclorica, demonstração de tango e um espectáculo tradicional onde alguns "gaúchos" exibiram as suas habilidades como cavaleiros. Disseram que tinham cavalos (adoro montar) e que poderíamos passear livremente pelos campos. Treta! Fomos devagar em fila indiana sem poder sair do trilho. Frustrante! No final da tarde serviram o mate - não deixem de provar esta especialidade (um chá estranho) e pasteis caseiros.Dizem que esta Estancia se dedica a agricultura e criação de cavalos, mas facilmente nos apercebemos pelo aparato de restaurantes e pontos de venda, que a principal fonte de rendimento é o Turismo. Tentem conhecer uma Estância que não esteja virada ao Turismo, que sendo genuína, aí sim, poderão apreciar a vida nas Pampas!
4º dia voo Buenos Aires - Trelew. Estamos na Patagónia. A partir de Puerto Madryn chegamos à Reserva de Fauna de Punta Tombo, a maior colónia de pinguins de Magalhães, mais de 500.000. Tivemos sorte pois fomos em época de acasalamento. Vimos o chamamento do macho, vimo-los fazer os buracos para se abrigarem com as fêmeas e até vimos actos sexuais!! Vou percorrendo os trilhos a menos de 1 m destes simpáticos bichinhos que se aproximam curiosos, com o seu gracioso caminhar. É uma experiência que aconselho vivamente.
No 5º dia, Península Valdés. Fomos para o mar apreciar a imponente Baleia Franca do sul que chega de Julho a Dezembro para acasalar e dar à luz. Na enseada de Valdés estive a curta distância dos elefantes marinhos, criaturas de 3000 kg que repousam na praia e mergulham a mais de 1000 m de profundidade. Aconselho vivamente.
6º dia foi outro que não gostei. Outra Estância. Turismo. Chá de boas vindas, doces regionais. Observação dos cães Kelpis na pastagem de ovelhas. Show de tosquia e explicação sobre exploração, produção, enfardamento e venda de lã de ovinos. Jantar típico: assado patagónico. Seria um dia magnífico se, em vez de um grupo de 50 pessoas, fosse com 2, 3 ou 4 amigos a uma Estância particular onde nos deixassem por 1 dia viver a vid deles!! Compreendem agora uma desvantagem de grupos grandes organizados. Mas não pensem que não existem vantagens. Elas existem.
Por hoje vou acabar. Falta o ponto alto da viagem: o Parque Nacional dos Glaciares. Continuo muito em breve. Espero que estejam a divertir-se como eu me diverti. Até breve






Argentina/Patagónie - (cont)









Paralela à Av. 9 de Julho está a famosa Rua Florida. Aqui, meus amigos é para gastar dinheiro. Vale a pena vaguear por esta rua onde se pode comprar a bom preço, artesanato local (e não só). Os chapéus de cabedal gaúchos são lindos. Comprei um por €35 (depois de ver vários modelos e preços, claro). Os locais a ver são Ricoleta e Palermo, os bairros mais ricos da cidade; Plaza Ricoleta com a igreja mais antiga da cidade, Basílica Nuestra Señora del Pilar construída por Jesuítas em 1732. A não perder:Bairro típico La Boca muito colorido com a sua rua mais típica e visitada: El Caminito (na foto). Em La Boca podem ver uma casa muito interessante com uma varanda onde estão as 3 personalidades veneradas pelos Argentinos: Carlos Gardel, Evita Péron e Diego Maradona. Em frente existe uma Praça onde o tango de rua acontece. No fim larguei uma moedinha. Mas o casal mereceu, pois esta dança tão sensual cativa qualquer um. Os habitantes de lLa Boca são conhecidos como os argentinos mais fanáticos pelo futebol. O Estádio Boca Juniores pode ser visitado (tem horário de visita; convém saber antes). Eu não visitei. Vi de fora e não me pareceu que valesse a pena.




Viagem de sonho. Argentina/Patagónia




Olá amigos,


De entre todos os países que visitei (e já são alguns), vou destacar algumas visões inesquecíveis. E hoje começo pelo Glaciar Perito Moreno. Mas vamos começar pelo príncipio.


Entre 24/9 e 5/10/2005 viajei para Buenos Aires com escala em Madrid. Foram 12,5 horas de voo. Esta é a parte má que preencheu o 1º dia. Éramos um grupo muito grande, cerca de 50 distribuidos por 2 camionetas. No 2º dia era Domingo. Eu estava com dores insuportáveis de coluna, que me massacravam regularmente há vários anos. Por isso levei injecções tipo "dose de cavalo", que é "tiro e queda". Em Buenos Aires as injecções são aplicadas nas farmácias. Domingo. Todas fechadas. Torço-me com dores. Começa o circuito da cidade. 1ª paragem: Centro Histórico. O grupo passeia a pé. As 2 guias e um dos motoristas (o outro ficou a tomar conta das camionetas) procuram onde me possa ser aplicado o "Relmus" e o "Panadoze". Estão os 3 sempre em contacto telefónico. Eureka! Uma clínica pública. Atende-me uma senhora simpática. "Quanto é?", perguntei. "Nada. Este é um tipo de trabalho que não podemos fazer aqui apesar de a sra. ter a receita. Mas quando soube do seu sofrimento, resolvi actuar por conta própria". Dei-lhe o montante equivalente ao dobro do que pagaria num posto em Lisboa (cerca de € 10). "Não posso aceitar". "Aceite por favor". Uma guerra que acabou num olhar, num sorriso de agradecimento profundo de parte a parte. Durante mais 5 dias 1 pica todos os dias (agora nas farmácias). A partir daqui nunca mais tive dores: quando cheguei a Lisboa tratei logo de ser operada. Tinha medo mas: Operação ou Viagens nunca mais. O alívio foi quase imediato e comecei então a usufruir do meu 1º dia em Buenos Aires.


Buenos Aires com os seus 1 milhões de habitantes é uma cidade fantástica. A Av. 9 de Julho (independência da Argentina em 1816) salta logo aos nossos olhos. É a mais larga do mundo - 120 m -, com 16 faixas de rodagem - 8 em cada sentido. Podem daqui ver o Obelisco com 67 metros de altura, construído em 1976 e que comemora 400 anos da 1ª invasão espanhola em Rio de La Plata. Visitem a Plaza Mayo com a famosa "Casa Rosada" (edifício renascentista), sede de Governo e donde Evita Péron discursava perante o povo.



quinta-feira, 31 de janeiro de 2008

Editores para o Blog

Estão a ser feitos convites para participação como editores neste Blog.
Claro que é preciso ter tempo para assumir o "compromisso" de postar (1) regularmente.
Falem das vossas experiências e peripécias em viagem.
Adicionem fotos e vídeos.
Sítios a visitarem.
Dicas úteis.
Vamos fazer deste Blog uma página com bons artigos e agradável de ler.
Abraço.
HF
(1) - Postar é o termo usado para inserir mensagens em Blogs.

segunda-feira, 28 de janeiro de 2008

EUA - Outono 2004 - Parte 1



EUA - Estados Unidos da América
A terra das oportunidades (“the land where dreams can happen”) ou pelo menos assim foi classificada noutros tempos em que se chegava a este pais com a roupa do corpo, desejos e sonhos e que com algum trabalho, imaginação e um pouco de sorte se construíam impérios. Foi o que caracterizou os EUA durante anos e levou a imigrações em massa de toda a Europa.
Eu não fui à procura de fama e fortuna não é que me ficasse mal mas sim com concretizar desejos e sonhos que tinha desde sempre de conhecer o país que mais adorava a seguir ao meu (acabou na generalidade por ser uma decepção).

Viagem aventura:

Saio de Portugal com transbordo em Frankfurt (várias milhas para trás e para a frente para poupar no bilhete) e chego ao Aeroporto Internacional JFK NY. Só com o bilhete de ida e volta e a primeira noite reservada num motel de estrada. E começa a aventura, a reserva que fiz na Net de uma noite no Motel 6 (Piscataway) foi um grande erro porque ao pesquisar enganei-me e procurei Motéis perto do Aeroporto Internacional de Newark NJ que fica muito longe do JFK do outro lado de NY e como é grande Nova Iorque.

1º DIA - Chego ao JFK às 16:00 e apanho um Táxi ($50 dollars, taxa fixa dizia o taxista de tubante na cabeça e barba enorme (tipo Bin Laden) pelos vistos fui enganado) para Manhattan (
http://pt.wikipedia.org/wiki/Manhattan) afim de apanhar um Autocarro para Piscataway na estação central de NY chamada GRAND CENTRAL STATION gerida pelo NYC Transit Autority que é uma estrutura impressionante como de resto todas nos EUA. Fica no centro de Manhattan com vários pisos subterrâneos ligando vários tipos de transportes (Metro, Bus, Train, Táxis) uma Estação do Oriente mais crescida, velha e suja. Nesta 3ª viagem (avião, táxi e agora no bus) sinto na pele o transito caótico de NY pela 1ª vez e demoro mais de uma hora para sair de Manhattan. Chego a Piscataway ao centro da vila (se assim se pode chamar) às 21:50 sem fazer a mínima ideia onde é o Motel 6 e tão pouco o motorista do bus que foi super simpático que por ser a última viagem do dia andou comigo de bus à procura do Motel depois de informações erradas de várias pessoas ele acabou por desistir e desejando-me “ Good Luck, crazy Portuguese, my regards to Figo”. Lá fico eu numa estação de gasolina no meio do nada às 22:00. Tento ver ou ligar para Táxis e nada. Depois lá tive a brilhante ideia e que resulta sempre nos filmes. Fui aos 2 funcionários da estação e perguntei onde era o Motel 6 e um deles disse se é o que penso fica para aqueles lados é longe para ir a pé mas Táxis também não há porque hoje em NJ à greve dos Táxis (ups, cheat, ijunsrs) e lá tento eu uma à filme de Hollywood. Saco de uma nota de $20 e pergunto se ele não me quer ir levar (um bocado arriscado mas eu estava desesperado) e ele admirado diz “20 bucks only to take you to Motel 6 ?”. E lá vamos nós. Conversa de Portugal inevitavelmente passa pelo Figo e pelos descobrimentos.
Motel 6, o verdadeiro motel de estrada com um movimento de gente estranha incrível (deve subsistir dos alugueres de quartos à hora de certeza) muito sujo e velho muito barulho toda a noite. Mas durmo por $42 um verdadeiro achado ou milagre mesmo.

2º DIA – O Motel foi escolhido mal num aspecto mas bem noutro por se situar perto de uma estação de comboio que faz ligação entre outras com o famoso buraco (Ground Zero - picutre below) das antigas Torres Gémeas com ligações à rede de Metro de NY (MTA - mta.info) e Rede de Comboios (AMTRAK – amtrak.com ) depois de acordar procuro um café para tomar o pequeno almoço e só descubro cadeias de fast food, opto pelo Dunkin Donut's (um Donut vai sempre) e lá vão $10 que é o mínimo para comer e beber algo.
Saio no Ground Zero em Manhattan (ilha rodeada pelo Rio Harlem e Rio Hudson extremamente poluídos ambos) que é o que nós associamos a Nova Iorque. E começo a exploração da cidade que nunca dorme. Os edifícios são mais altos do que imaginava, as ruas dentro da cidade são largas e têm um tráfego alucinante mas ao contrario do que se pensa dentro da cidade não à transito parado excepto no semáforo vermelho porque todas as ruas são de sentido único e tudo gira sem problemas excepto algumas como Brodway, Madison que atravessam a ilha e têm dois sentidos. Visito o EMPIRE STATE BUILDING que é neste momento o mais alto edifício de NY passagem obrigatória (recomendada). O bilhete para o elevador de 105 andares que são feitos num ápice é caro e a espera na fila para o comprar é demorada mas uma vez lá em cima ficamos estupefactos com a grandiosidade dos arranha-céus de Nova Iorque e admirados do que o homem é capaz de fazer quando assim o deseja. Depois simplesmente vagueio pelas avenidas sem ter definido nada para visitar. Passo pelas lojas luxuosas à porta fechada da 5ª Av., leio os cartazes de espectáculos na Brodway, vejo uma mistura de gentes e raças só aqui possível, na entrada dos grandes arranha-céus pessoas fumam à pressa, e à medida que escurece começa o frenesim de movimento de pessoas dos edifícios para o Metro, Bus, Táxis, tudo o que os pode levar para fora da cidade. E a cidade ganha outro charme com a luz de néon a encher a visão.

3º DIA – Decido que neste dia vou mudar de alojamento e tentar ligar à minha irmã para ir vê-la e ao meu sobrinho. Optei por não avisar ninguém para fazer uma surpresa e não perder o propósito da viagem sem destino e aventura. Não consigo ligar por isso começo a mudar de alojamento. Para onde ?? Para NY, Nova Jersei, Long Island ou arranco já para norte para Bóston ?? Já Bóston é um erro porque ainda não vi nada de NY, sendo assim opto por procurar um Motel perto duma estação de comboio e o mais perto possível de Manhattan. Descubro mais um Motel de estrada ranhoso, sujo e velho em que o recepcionista está dentro de uma cabine que tem um guichet para o exterior com uma janelita tipo estação de gasolina durante a noite. Todos os quartos dão para a estrada por isso é preciso pagar adiantado não vá eu sair sem dizer nada. Em Portugal não há disto e se houvesse a ASAE fechava-lhes logo as portas.
Após nova chamada consigo falar com o meu Pai que não acreditava que era eu por aparecer um número local, dizia ele deixa-te de brincadeiras e diz lá quem és ?? Até que lá caiu em si e começou a rir e a perguntar onde estava para me ir buscar. Claro que acabou a aventura mas por outro lado começou a segurança e conforto. Porque o que mais me estava a fazer impressão nestes Motéis era a intranquilidade e insegurança que me acompanhavam a dormir. Tentei o reembolso da dormida e consegui parte. Lá fomos para casa do meu Pai que me pôs no antigo quarto da minha irmã. De seguida pequeno almoço que mais parecia que estava num pão quente em Gaia porque não sei se sabem mas em Newark está a maior comunidade Portuguesa nos EUA o que faz com que se encontre de tudo como em Portugal, Cerveja Super Bock e Sagres, Cigarros SG Gigante, a Pastelaria por poucos suplantados na diversidade e qualidade e claro o Café: curto, escuro e amargo muito apreciado por nós e Italianos. E fomos fazer uma surpresa à minha irmã à porta do trabalho. Que olhou para o meu Pai e de passagem por mim e começou a perguntar-lhe o que é que estava a fazer à porta do trabalho dela até que de repente olha para o lado e dá um grito de alegria abraçando-me e fomos almoçar os 3. O resto do dia foi a por a conversa em dia beber umas cervejas e a ser apresentado aos amigos do meu Pai por toda Newark. A seguir ao jantar deu-me as chaves do apartamento dele e deixou-me até à próxima sexta-feira visto ele e a mulher estarem mais a norte na casa dos patrões e só viriam passar o fim de semana comigo. Entretenho-me até adormecer com os 180 canais.

4º DIA – Estou a 500 metros a pé da estação de comboios de Newark que me leva directamente (10 min.) à World Trade Center Penn Station ou seja Manhattan NY. Vou fazer o tour turístico de barco à Statue of Liberty e a Ellis Island (Ilha usada como posto fronteiriço para a chegada dos barcos da Europa que para uns foi o início de um sonho e como disse antes o conseguir de grandes impérios mas para outros o bilhete de regresso ao país de origem com os sonhos despedaçados e a família dividida ao chumbar nos testes físicos (política rígida para prevenir a entrada de doenças ), terem problemas judiciais (fugitivos, etc.) ou responderem errado ao teste das 29 perguntas preenchido ainda a bordo dos paquetes a vapor o que lhe deu o nome de “Island of tears” ilha das lágrimas. Se quiserem subir ao interior da Estátua da Liberdade convém irem nos primeiros barcos do dia uma vez que por razões de segurança só um pequeno número pode subir a estrutura em ferro os demais só têm acesso ao exterior dela.
Fui almoçar a Little Italy residência das Máfias Italianas em NY paredes meias com Chinatown que é uma grande decepção do que sempre imaginei ser. Mas lá comprei o relógio “ Semi-original” da praxe a bom preço e muito regateado até 1/10 do preço pedido inicialmente (lol).
Ao fim da tarde e que aconselho vivamente é tomar um “drink” no SOHO (recomendo) num dos numerosos bares de convívio “after work” existentes. É um ambiente descontraído em que o predominante são as conversas , o convívio intelectual acompanhado por gente gira e alternativa (um “Must Go”).
Depois jantar em GREENWICH VILLAGE nesse mesmo ambiente de gente do meio artístico e cultural de NY onde impera o bom gosto e o convívio social.

No próximo post continuo a viagem.

Fiquem bem. PAZ.

Reactivação do meu Blog


Olá a todos,
Após meses de abandono estou a reactivar este Blog que criei com o intuito de manter em contacto este fantástico grupo de amigos e amigas que tenho.
Com o tempo a vida fez com que nos espalhasse-mos pelos quatro cantos do planeta ou melhor dizendo não sendo tão grandioso da Europa:
- Miguel Ferreira (Sagres - Algarve)
- Joel de Sousa (Madrid)
- Miguel Ângelo (Lisboa – Cascais)
- Armando Pontes (Andorra)
- Zé Manuel (Inglaterra)
E os que estão por Gaia ou Porto por diversas razões os contactos também são reduzidos.
Portanto vou usar estas minhas paixões, viajar e fotografia, para que possamos ir transmitindo algumas das experiências que temos tido duns para os outros.
Nas mensagens seguintes vou resumir as viagens que fiz nos últimos 3 anos e depois aguardo que vocês além de comentarem que postem também as vossas.
Já agora não sei se repararam no nome do blog:
“ viagens-amigosla.blogspot.com “ – Viagens dos Amigos de LA (Lavadores).
Abraço.
Paz.

quarta-feira, 14 de junho de 2006

Pr do Sol. Sabem onde ?


Como bem conhecem todos. A minha paixão por fotografia.
E estamos no ínicio do verão deixo-vos com uma foto que de certeza reconheceis.
Abraço.

Apresentação Inicial

Desde já algum tempo que gostava de vos passar (amigos) alguns momentos que tenho passado na minha vida. Saber o que acham da minha pessoa. E tentar aproximar todas as pessoas que gosto.
Por isso criei este blog, para nos mantermos em contacto mais informal e para que possa ser mais um sítio onde todos nós nos lembremos uns dos outros e possamos deixar algumas experiências para mais tarde recordar.
Por tudo isto agradeço que se lembrem de mim e passem por aqui.
E que este blog seja um sítio para todos nós.
Abraço,
Hugo Freitas